Tu que passas e levantas, contra mim, teu braço, antes de fazer-me mal, olha-me!
Eu sou o calor de teu lar nas noites frias do inverno.
Eu sou sombra amiga que te protege do sol, meus frutos saciam tua fome e acalmam tua sede.
Eu sou a viga que suporta o teto da sua casa, a tábua de tua mesa, a cama em que descansas.
Eu sou o cabo de tuas ferramentas, a porta de tua casa.
Quando nasces, tenho madeira para o teu berço, quando morres, em forma de ataúde, ainda te acompanho para o seio da terra.
Sou pão de bondade e flor de beleza, a ti ofereço pólen e mel; se me amas como mereço, defende-me contra os insensatos.
(Origem desconhecida)