A
doação de terras indígenas, na divisa norte do Brasil, pelo governo, e a tentativa
tendenciosa de igualar as expressões “tribo” e “povo”, foi a gota d’água para
um general levantar a voz e lamentar, em público, o desrespeito à Constituição do
Brasil. A segurança do país estaria em perigo e sua política indígena, um caos.
Não foi qualquer general que se lamentou, mas sim um ex-comandante do
contingente brasileiro da ONU no Haiti e chefe da região militar da Amazônia.
Seis
pessoas reúnem-se, cansadas por assistirem indiferentes ao país seguir um
perigoso caminho de injustiça e crime; afinal, o ditado: um povo de cordeiros
sempre terá um governo de lobos, não pode prevalecer.
Profissões
diferentes juntam as suas forças para combater crimes no vasto e quente norte
do Brasil, com a ajuda de ONGs, radioamadores e outros revoltados,
principalmente nos estados do Pará e Amazonas.
As
diligências sobre o desaparecimento de dois ativistas ambientais levam Erich
Meister e seus amigos à exportação ilegal de toras de madeira cortadas em
reservas ecológicas; à biopirataria de ofídios, rãs venenosas e extratos de
cogumelos perigosos e a experiências biológicas realizadas com humanos.
A
corrente do mal é controlada por um consórcio internacional, objetivando
desacreditar o Brasil perante a opinião pública mundial. O plano genial quase
dá certo. No último momento, Erich Meister percebe a ameaça maior por trás das
manobras e age sem piedade.
O
livro é de ficção, embora muitos acontecimentos sejam bem próximos da realidade;
no entanto, semelhanças da história ficcional com nomes ou entidades reais são mera
casualidade.
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